sábado, 21 de abril de 2012

CASA DA MOEDA E ESPIRITUALIDADE





“E, como Pedro, não terei dúvida e responderei também a Jesus:” Senhor, para quem havemos de ir? Tu tens palavras de vida eterna”...
(João, 6:69) E dizer a mim mesmo: “Palavras de vida eterna que me libertam e me iluminam para uma nova vida. Agora! “Para sempre!”.
A rede Record de televisão na passagem da noite para o dia apresenta um programa cujo título é fala que te escuto. Do dia 06 para o dia 07 de setembro colocou em votação uma matéria muito complicada e de difícil explicação: mediunidade ou problemas espirituais. 
Tal pesquisa foi buscada numa historia simulada, em que uma Sra. parecia estar com algum problema mental e não espiritual, ou em último caso ser um espírito obsessor. Opinião minha. É certo que todos nós temos um pouco de mediunidade, mas, para desenvolvê-la é necessário um estudo mais aprofundado.
A prática da mesma não se restringe ao exercício ostensivo da faculdade em si. A mediunidade é o intercâmbio e esse acontece numa via de dupla mão, ou seja, médium e espírito devem operar em perfeita integração.
É um dom divino, vem do alto, isto é, de Deus o grande arquitetador do Universo. Falar sobre todas as doutrinas espiritualistas existentes no mundo é tarefa dificílima, pois seu número é bastante elevado, o que exigiria muito espaço e tempo. 
Quando falamos “em iniciados” de antanho, lembramo-nos logo de Moisés -o alvo das águas do Nilo -segundo narrativa bíblica, Moisés fora educado na corte dos Faraós, tornando-se um grande iniciado daquela época. Seus livros que constituem o chamado Pentateuco deixam transparecer, claramente, que ele era dotado de grandes conhecimentos das ciências secretas, daquele tempo. Os Vedas, Krishna, Buda, Sócrates e Platão foram grandes doutrinadores.
É muito comum se afirmar que ser espiritualista é a mesma coisa que ser espírita ou espiritista. Aqueles que assim procedem dão prova de que desconhecem os fundamentos da doutrina espírita.
É o caso dos integrantes da “Igreja Universal do Reino de Deus S/A”. Há outros que, ao serem interrogados sobre a religião a que pertencem, embora sejam espíritas militantes, vacilam e dão esta resposta: Sou espiritualista. É preciso que se saiba que todo espírita é necessariamente espiritualista, mas nem todos espiritualistas são espíritas.
A Umbanda que dizem pertencer ao Espiritismo, e isso foi ventilado no programa por um telespectador é apenas uma doutrina espiritualista, não possui nenhuma ligação com o Espiritismo. É idólatra, porque adota em seus trabalhos imagem dos chamados “santos”. 
Candomblé, bruxaria, feitiçarias, também não fazem parte da Doutrina Espírita. Querem ferir a integridade de uma doutrina que tem como lema principal fazer o bem sem olhar a quem e trilogia: fé, esperança e caridade. É um insulto simular ou atribuir ao Espiritismo um ataque de uma pedagoga a uma criança, é querer justificar sem dados tudo que existe de ruim no mundo ao Espiritismo.
Homens insensatos, enganadores do povo, casa da moeda e das correntes, seus pastores são chamados de bispos, títulos dado por quem? Seita com mais igrejas que bairros em Fortaleza, comprada à custa de dízimos, afirmações deles. Supostos milagres são vistos no templo. 
Têm soluções para todos os problemas. Como diz o dito popular; macaco nunca olha para o seu rabo. Pergunto: envolvimento com a justiça, obrigados a devolver o dinheiro de “fiéis”. Parecem que criaram uma Academia de lavagem cerebral. Não acuses ninguém, para não serem acusados, já dizia o grande Mestre Jesus.
Cartelizar religião com intuito de arrecadar fortunas, induzir fiéis é crime. A situação porque vivem e passam os brasileiros jamais poderão pagar dízimo, a ninguém, pois correm sérios riscos de morrerem de fome.
Não esqueçam de publicar nos jornais do País o que arrecadaram para socorrer os flagelados da seca no Nordeste.
Não sei porque tanta acusação. Sabemos que existe um só Deus. Aquele que criou o mundo. Ou vocês “bispos” são partidários do deus que o homem criou? 
Fundada pelo “bispo” Edir Macedo em 1977 no recinto de uma antiga funerária, num subúrbio do Rio de Janeiro. Não prega a salvação da alma, e sim, a prosperidade material de seus adeptos. Sua principal ferramenta para arregimentar prosélitos consiste na dualidade demônio-prosperidade, ou seja, bispos e pastores procuram atribuir o capeta à responsabilidade de todas as mazelas que se abatem sobre as pessoas, como por exemplo: fome, doença, ou mesmo insucesso na vida profissional.
Infelizmente o povo brasileiro, pobre de entendimento e rico de necessidades, se deixa levar pela conversa enganosa de líderes religiosos que “vendem” um lugarzinho no Céu em troca de dividendos financeiros, em nada diferindo de alguns políticos desonestos. Só Deus proverá. Assim seja.


Antônio Paiva Rodrigues

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