terça-feira, 24 de julho de 2012

O movimento espírita e o Alamar Sobre esta relação, muita gente precisa conhecer a verdade. Mas a verdade VERDADEIRA!



Ultimamente eu tenho recebido um número enorme de cadastramentos de pessoas no meu banco de dados, pedindo para que eu lhes mande os meus escritos. Muitos espíritas, que não me conheciam, inclusive me dizem algumas coisas que tem inspirado a razão para que eu escreva.

Vejam bem este manifesto:

- “Alamar, meu nome é XXXXX. Eu não lhe conhecia e nem pretendia conhecer, pelo que dizem de você no centro espírita que eu freqüento. Falar em seu nome lá é como falar o nome do capeta. Entretanto uma amiga vem retransmitindo para mim uns emails que você manda para ela, eu tenho lido, passei a ter outra visão a seu respeito e estou adorando, principalmente os que falam do espírito Alfredo Bastos.
Meu Deus, é tudo o que eu gostaria que acontecesse lá no centro e não acontece porque, francamente meu caro, é um poço de chatice, de arrogância e de mesmice como você diz em seus emails.
Agora comecei a entender porque eles não gostam de você e quero dizer que eu lhe adoro, quero receber os seus emails e acho que muita gente daqui, que pensava a mesma coisa, também vai querer receber...”

Este é apenas um exemplo de inúmeros que tem chegado com teor parecido, mudando apenas a forma de relatar.
É muito comum, também, relato de pessoas que dizem que sugeriram me convidar para fazer palestra em seu centro e quando levam a idéia à direção da casa, escutam dos donos do centro: “Alamar não, aqui na nossa casa não”, e ficam sem saber o que de fato existe.
Resolvi, então, escancarar a verdade, mas a verdade verdadeira, de forma aberta, inclusive deixando claro que não faço reservas nenhuma e digo que quem desejar retransmitir e dar conhecimento pra quem quiser, pode fazer, porque eu mato a cobra e mostro a cobra morta, assumo e assino embaixo de tudo o que vou dizer aqui, inclusive com reconhecimento de firma, se necessário for.
Vou colocar vários tópicos aqui, para que você entenda bem como funciona a estrutura do movimento espírita.

Restrições numa casa espírita

É importante, primeiramente, que o leitor entenda bem este detalhe:
Todo e qualquer centro espírita deve ter cuidado antes de liberar a sua tribuna para qualquer pessoa falar, assim como jornais e revistas espíritas devem ter o mesmo cuidado, para evitar que alguém venha a trazer conceitos contraditórios aos postulados espíritas, assim como idéias e conceitos comprometedores, do ponto de vista moral, ético e legal.
Isto é válido, sim, é fundamental e está recomendado na obra básica do Espiritismo. Não existe erro no fato de questionarem quem deve falar na Casa Espírita, onde o assunto base deve ser o Espiritismo.
Todavia os motivos que levam determinadas casas a proibirem expositores vão muito além disto e tem outros motivos, que nada tem a ver com preservação da coerência doutrinária:
· Alguém não vai com a cara do expositor.
· Ânimos pessoais entre um dirigente e o expositor.
· Fofoca com base no disse-me-disse e até inveja do expositor em alguns casos.
· Falta de solidez doutrinária da direção, que faz com que ela tenha medo do conhecimento do expositor.
Mas tem outro motivo que você vai entender nos tópicos seguintes:

Qualquer um pode fundar um centro espírita

Atente bem para este detalhe:

Qualquer pessoa pode fundar um centro espírita a hora que quiser, numa garagem, em casa ou em qualquer lugar, porque não há exigência nenhuma para isto, não paga taxas nem impostos, não tem problemas com prefeitura, não exige nenhuma formação acadêmica do "dono", não tem quem crie qualquer problema.
Não fique pensando que todas as pessoas que fundam ou dirigem centros espíritas necessariamente conhecem bem o Espiritismo e muito menos que sejam "experts" em doutrina espírita. Não é bem assim, mas não é mesmo.
Muitos centros espírita surgem de dissidências de outros. Alguém se aborrece num centro, sai e funda o seu próprio.
Essas dissidências acontecem por diversos motivos e um dos principais deles é aforma diferente de entender a doutrina.
Mas há também caso de uma pessoa querer fazer o que quer dentro de um centro, conforme a sua cabeça, mas a diretoria não permite. Aí ela se aborrece, funda o dela e lá faz mesmo o que quer, tudo em nome do Espiritismo. Aí seja o que Deus quiser.
Há também casos de pessoas que estão em centros extremamente igrejeiros, rezadeiros e coisas assim, saem porque querem fazer um outro mais voltado para estudos, pesquisas, etc...
Enfim, há vários tipos de centros espíritas, para todos os gostos. Faz-se o que eu chamo de “Espiritismo à moda da casa”.
Invariavelmente, a maioria dos dirigentes não conhece o Espiritismo, como um todo, na sua essência, dentro do pensamento de Allan Kardec e dentro do pensamento dos Espíritos da Codificação. Pode ter certeza disto.
Falo isto com muita firmeza e segurança total.
Na maioria dos centros vivencia-se a mesma rotina o tempo todo:
Você chega lá, todo mundo em silêncio, em obediência à plaquinha “O silêncio é uma prece”, o dirigente abre os trabalhos, lê uma página qualquer do Evangelho, do livro “O Pão Nosso”, do “Conduta Espírita” ou um outro desses, pede alguém para fazer a prece inicial, depois alguém faz uma palestra dentro do nível de conhecimento que tem, ao final as pessoas tomam um passe, bebem um copinho descartável de água magnetizada, voltam para casa e pronto. Está resolvido o compromisso religioso.
Só falta o "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". É como se dissesse: “Já fui à minha igreja”.
Esta é a rotina de sempre e não muda.
Num dia qualquer da semana é dia da mediúnica, restrita a poucas pessoas e... o que acontece?
Haja sofredor a se comunicar para ser atendido pela célebre figura do“doutrinador”, que sempre diz as mesmas coisas. Geralmente 75% do tempo dessa mediúnica é destinado a atender sofredores, com muita “caridade” e muito "amor". Algumas vezes vem um espírito amigo da casa falar alguma coisa, mas esse não pode ser um espírito desses considerados famosos no meio espírita, porque, em nome da humildade, os médiuns da casa “não são merecedores”. E ai deles se caírem na besteira de dizer que recebem Joanna de Ângelis, Doutor Bezerra, Emmanuel, André Luiz, Humberto de Campos, etc. etc. etc.
Estabeleceu-se que Joanna é espírito exclusivo de Divaldo Franco (o próprio Divaldo nunca se disse proprietário dela, muito menos exclusivo); André Luiz, Emmanuel e Humberto de Campos são exclusivos do Chico e já que o Chico desencarnou, então esses espíritos desencarnaram, de novo, com ele.
Para não quebrarem esse “contrato de exclusividade”, surge a idéia de que Emmanuel está encarnado, André Luiz está encarnado, acho que Meimei também está encarnada, Humberto de Campos também de estar encarnado... e por aí vai.
Então a maioria dos centros espíritas se resume a isto, nada mais do que isto, durante anos e anos.
O dirigente tem, em sua casa, para o seu “estudo” pessoal, alguns livros da codificação, que ele comprou há uns 10 ou 20 anos, mais ou menos, optando pelo que estava mais barato na livraria do centro onde comprou. É possível que o seu estudo seja numa tradução do Guilhon Ribeiro (da FEB), do Salvador Gentili (do IDE) ou do Herculano Pires (FEESP, EDICEL, LAKE).
Pronto. Ele forma a sua cultura espírita com base em uma dessas traduções, porque não tem idéia do quanto é importante estudar a base da doutrina em várias traduções, já que não forma também a menor idéia das diferenças gritantes que existem, até de coisas que mudam totalmente o pensamento de Kadec e dos Espíritos.
Você conhece a primeira edição de "O Livro dos Espíritos"?
Pra que, Alamar, se preocupar com a primeira edição, se o próprio Kardec lançou uma segunda e esta segunda que ficou valendo?
Vejamos bem: A Doutrina Espírita foi lançada ao mundo, em 18 de abril de 1857 através da primeira edição e não da segunda, que só veio a surgir cinco anos depois, embora tenha se tornado a edição oficial para a diretriz do movimento. Mas... o que custa conhecer a primeira? Quem a isto se dispõe, começa a ver a evolução de Allan Kardec dentro do processo, inclusive mudanças de pensamentos. A maioria dos dirigentes não sabe disto.
Você sabia que Allan Kardec mudou de opinião, sobre determinados assuntos? É verdade. Em determinado momento ele disse uma coisa, depois disse outra totalmente diferente sobre o mesmo assunto, mudando totalmente o conceito. O elemento que não o conhece bem, admitiu o conceito primeiro como verdade absoluta, sai por aí a proclamar esse conceito como VERDADE IMUTÁVEL e aí quando chega um palestrante em seu centro para falar o contrário, ou seja, falar sobre a conclusão que Kardec chegou depois sobre o mesmo assunto, o que faz a diretoria do centro?

PROÍBE O EXPOSITOR DE FAZER PALESTRA NA CASA.
Desta forma, então, é formada a cultura da grande maioria dos dirigentes de centros espíritas.
Fique sabendo que a obra básica da doutrina, como um todo, é praticamente desconhecida por essa maioria e a coisa anda mais ou menos assim:
·         65% não têm idéia do que consta em “O Céu e o Inferno” e “A Gênese”.
·         92% não têm idéia do que consta em “Obras Póstumas”.
·         99% não têm idéia do que consta na “Revista Espírita” (12 livros).
Não há estatística, mas posso assegurar que essa grande maioria que eu tanto falo, também, não conhece o livro “Viagem Espírita” e outros. Diga-se de passagem: De autoria do próprio Allan Kardec.
- “Misericórdia, Alamar, não posso acreditar numa coisa desta!”
Mas é a realidade, infelizmente. E tem mais coisas:
Você sabia que o transe mediúnico altera organicamente o médium? Pois é, a pressão arterial fica alterada e a pulsação também. A maioria dos dirigentes não sabe disto, porque está fazendo IGREJA da casa espírita.
Você sabia que a magnetização da água em um centro não é apenas questão de fé, é questão científica, porque promove alteração química na água? Pois é, a maioria dos dirigentes não sabe disto.
Você já pensou na hipótese da pessoa, quando reencarna, trazer a mesma impressão digital das encarnações passadas? Procure saber quantos dirigentes de centros já pararam para discutir essas coisas.
Você sabia que, por sugestão de espíritos que falam a vontade num centro, reunião mediúnica foi feita em uma fazenda, ao lado dos animais, e todas as vacas passaram a produzir 70% a mais de leite? Detalhe: Leite com propriedades curativas. 
Você sabia que hoje já temos padres e até bispos da Igreja Católica Apostólica Romana fazendo palestras em Centros Espíritas, mas falando sobre Espiritismo?
Você já ouviu falar na aplicação de passes usando magnetos?
Você sabia que a Transcomunicação, aquela onde os espíritos se comunicam através de equipamentos eletrônicos, já é uma realidade comprovada hoje?
- Alamar, eu não sabia dessas coisas!!!!
Provavelmente os membros da diretoria do centro onde você freqüenta sabem muito menos.
“Mas não são pessoas boas?”
São sim, sem dúvida. Pessoas que tem um princípio de caridade no coração, sim, pois se sentem bem em dar sopa para pobres, levar uma roupinha usada para pobres, desejar “Muita Paz” para os outros, cantar "Quanta Luz", dizerem "Estou melhor do que mereço""O silêncio é uma prece" ... enfim, não são pessoas ruins e muito menos podem ser qualificadas como desonestas ou más, porque não é isto.
Mas o fato da pessoa ser boa não quer dizer, necessariamente, que seja qualificada e que conheça o Espiritismo.



O aspecto da insegurança e o orgulho

Este ponto é importante você entender bem.
Com o tempo este centro torna-se freqüentado por dezenas, centenas e até milhares de pessoas, e o seu dirigente, que é “Seu Raimundo” ou “Dona Francisca”, passa a ser muito querido por toda aquela gente e daí passa a ser visto como umapessoa especial, boazinha, caridosa e que sabe TUDO de Espiritismo. É como se fosse o vigário da cidade, o pastor, o orientador em todas as situações e até o psicólogo.
Muitas pessoas o consultam para tudo, até para resolver problemas de ordem íntima. É verdade, tem mulheres que vai falar das suas dificuldades até de ordem sexual com o seu marido, para o dirigente da casa espírita. Talvez ache que o "poderoso" dirigente vai falar diretamente com o Dr. Bezerra que, possivelmente, receitará um remedinho.
Então, a partir daí, se acostumam a ter os seus súditos, ou os bezerrinhos do seu curral.
É exatamente a partir daí, também, que entra uma questão de orgulho e até de vaidade excessiva, que nada tem a ver com aquela vaidade, que é saudável, que é a de se vestir bem e se cuidar.
- “Não posso perder um boizinho, sequer, do meu curral”, é como pensam, hipoteticamente. Afinal tem que manter os súditos daquele reinado.

Por que proíbem expositores

Por medo, em decorrência da sua insegurança.
Mas, que insegurança é essa?
Alguém que vive durante vários anos praticando o espiritismo apenas abrindo o Evangelho “ao acaso”, numa página qualquer, dentro deste perfil que eu coloquei aqui, formando a sua cultura baseada em apenas um tradutor da obra, inserido dentro desses percentuais que eu coloquei de desconhecimento do Espiritismo, certamente não tem o conhecimento suficiente para dialogar com o público freqüentador da sua casa, em caso dele começar a estudar mais profundamente ou obter conhecimentos maiores junto a outros expositores.
Quem vive abrindo o Evangelho ao meio, repetidamente lê apenas aqueles "pontos":
"Parentesco corporal a parentesco espiritual", "A ingratidão dos filhos e os laços de família", "Parábola do Bom Samaritano", "O Maior Mandamento", "Fora da Igreja não há salvação e fora da caridade não há salvação", "resguardar da avareza", "Jesus na casa de Zaqueu", "Parábola do mau rico", "Óbulo da viúva"... e daí não sai.
Um palestrante que costumeiramente só fala sobre isto, se dá bem em qualquer centro espírita, nunca vai ter restrição nenhuma porque está nadando na praia da direção da casa. Está falando sobre o que o pessoal sabe e, portanto, não corre nenum perigo. Vai ter carta branca sempre.
Em São Paulo, por exemplo, em muitos centros, se um freqüentador disser que vai visitar a “Pineal Mind”, que é a Clínica/Centro Espírita dirigida pelo Dr. Sérgio Felipe, muitos dirigentes vão dizer “é melhor não ir”, porque sabem que ali vão ver outro nível de Espiritismo e obter conhecimentos que na casa onde freqüenta nem se pensa em discutir.
O que quer dizer isto, então?
Que determinados expositores que venham à casa, falar alguma coisa que esteja além do seu conhecimento, representam um verdadeiro “perigo” para as suas lideranças.
Imagine, os seus súditos de repente se empolgam com um expositor, como muito acontece, se interessam em estudar em várias traduções, em outros livros que inclusive são proibidos ou não são divulgados ali, em fazer pesquisas e experimentações e em conversar a vontade com espíritos em outra casa espírita.
Misericórdia, será um caos!!!
- “Meu Deus, não posso perder nenhuma vaquinha do meu curral”.
Então ocorre muito do membro diretor da casa procurar saber, previamente, o que determinado expositor costuma falar em centros espíritas, para se "proteger" contra alguém que possa balançar o seu reinado, em sua própria casa.
Agora vá se aprofundar no Espiritismo, vá falar em Grabriel Dellane, Camile Flamarion, Leon Denis, Gustave Gelley, Cesare Lombroso, Revista Espírita, Obras Póstumas, aspectos científicos, etc... Com certeza haverá muita dificuldade, porque está além do que “sua majestade” conhece.

Durante anos sempre proibiram

Na casa só falam os expositores que são convenientes aos dirigentes, ou seja, que não venham querer trazer temas e abordagens que estejam acima do conhecimento comum; na livraria são vendidos apenas os livros que estejam dentro das mesmas conveniências; revistas e jornais a mesma coisa.
Enfim, “não queremos expositores que nos tragam problemas”. Entenda a palavra problema da forma que você quiser.
Ou, também: “Não chame fulano para a nossa casa, porque ele é muito polêmico“.
De repente, vem alguém querer fazer o meu pessoal pensar com a sua própria cabeça?
Vem alguém com essa conversa de sugerir pessoas a raciocinarem?
Pra que raciocinar, se eu vivo uma vida inteira sem precisar disto?
Aqui não, sai fora.
É exatamente o que acontece.
Durante muito tempo ninguém poderia romper a barreira fechada de determinados centros espíritas. Avisos não poderiam ser afixados nos quadros, sem que a diretoria da casa avaliasse bem, pra ver se estavam dentro dos seus conformes; divulgação de evento nenhum poderia fazer, não importa se era com Divaldo ou até mesmo com o próprio Chico Xavier; livro ou revista nenhuma poderia entrar ali.
Fiquem sabendo que durante algum tempo o próprio Chico era também proibido em alguns centros espíritas. Sabia disto? Hoje tem dirigente espírita que não suporta Divaldo e que não quer ele em seu centro nem pintado de ouro.
Então o seu público tem que ficar restrito ao controle remoto da casa, dentro do"Fora da minha cabeça, não existe nada no Espiritismo"


 Agora conheça a história da tal polêmica do Alamar

Allan Kardec nunca foi contra a polêmica; muito pelo contrário, disse que não abriria mão de uma boa polêmica para discutir os assuntos ligados ao Espiritismo. O que ele não recomendava era a polêmica INÚTIL, que é totalmente diferente.

Aí surge um maluco qualquer, que ninguém sabia quem era, diretamente de Belém do Pará, invadindo a casa de milhares de brasileiros, através da antena parabólica, falando de Espiritismo pela televisão, em programa ao vivo, trazendo um monte de pessoas para falar, sem que a diretoria da casa pudesse exercer a sua costumeira censura.
Tentaram calar o cidadão, em Belém do Pará, ele se mandou para Salvador e de lá conseguiu falar, com a participação de espíritas do mais elevado nível.
Misericórdia! Isto é um perigo!
Será que não tem nenhum jeito da gente censurar os receptores de satélites das casas do pessoal que freqüenta o nosso centro?
Não teve como. O programa cresceu, a partir de Salvador o tal Alamar começa a apresentar para os espíritas brasileiros pessoas como Adenauer Marcos, Djalma Motta Argollo, Carlos Bernardo Loureiro, Henrique Rodrigues, José Medrado, Divaldo Franco, Altivo Pamphiro, Marcel Mariano, Clóvis Nunes, Ruth Brasil Mesquita, Edvaldo Veloso, André Luiz Peixinho, Carlos Pereira, etc... Alamar apresenta para o Brasil nomes extraordinários como Severino Celestino, José Carlos de Lucca etc... Mostra, também, pela primeira vez um Padre Médium, um Bispo Médium e um Arcebispo que faz palestras em centros espíritas, além de um conceituadíssimo Pastor Protestante, de renome mundial, falando a favor do Espiritismo.
Meu Deus do céu, e agora?
Em seguida surge a revista “Visão Espírita”, linda e maravilhosa, pioneira, em todas as bancas de revistas do Brasil, livre acesso para os freqüentadores da casa como para todas as pessoas, porque não poderia ser censurada, já que o dirigente não teria como proibir a sua circulação nas bancas da sua cidade.
Surgem matérias do Dr. Hernani Guimarães Andrade, aparece Jorge Andréa, Ricardo Di Bernardi, Sérgio Felipe, Henrique Rodrigues...
“Meu mundo caiu...”  Vixi, que saudade da Maísa.
O tal Alamar faz o programa descontraidamente, brinca com as pessoas, sorri, veste-se com roupas coloridas, se refere aos espíritos como pessoas amigas e propõe fazer um espiritismo leve, sem sofismas e sem formalidades engessadas.
“Meu Deus, eu sempre disse que na casa espírita não pode ter sorrisos e que espíritas só devem se vestir com cores sóbrias, e agora?
Eu sempre disse que sorrir na casa espírita é desrespeito.
Pra complicar mais, o infeliz leva ao seu programa padres, bispos e pastores médiuns, coisa que eu nunca nem ouvi falar que existia.
E agora, o que eu vou responder para os freqüentadores do meu centro, quando perguntarem? Não vou poder responder nada, pois não sei nada disto.”

Queimem o desgraçado do Alamar, calem o Alamar, tirem esse desgraçado do ar!!!
        
Não querendo comparar-me com grandes e notáveis nomes da história do Espiritismo, mas perguntemos:
Por que queimaram o nome do maravilhoso, extraordinário e ilustre Dr. Hernani Guimarães Andrade, proibindo os seus livros na maioria dos centros espíritas e inclusive proibindo artigos escritos por ele?
Porque os conhecimentos dele incomodavam muito e era um espírita que convidava os outros espíritas a pensar. Para continuar escrevendo em jornais espíritas, o Dr. Hernani teve que usar um pseudônimo, Karl Goldstein, senão não era aceito.
Por que queimaram os livros do também extraordinário Dr. Henrique Rodrigues?
Pelas mesmas razões.
Aliás, sugiro aos espíritas mais novos, que talvez nunca tenham ouvido falar nesses nomes, para que procurem pelos livros deles. Mas isto para espíritas que raciocinam, obviamente.
Procurem conhecer também nomes que estão esquecidos pelo movimento, como Hermínio Miranda, Deolindo Amorim, Carlos Imbassahy, Herculano Pires, Dona Yvone do Amaral Pereira e vários outros que dignificaram a história do Espiritismo.
Mas a queima ao Alamar foi se acentuando ao longo do tempo e eu vou mostrar a escala aqui:
Logo que o "Espiritismo via Satélite" começou, quando fazia aquele sucesso enorme, a partir de Salvador, era uma loucura, algo impressionante, mas, com o tempo certas coisas vinham acontecendo e vejam aqui:

1 – Mesa branca roupa branca – Quando o Alamar começou a dizer no programa que a toalha da mesa do centro espírita não teria necessariamente que ser branca e que ninguém era obrigado a ter que se vestir de branco para participar das mediúnicas, aí começam virar inimigos do Alamar aqueles que ainda mantém este tipo de ritual nos centros, que nada tem a ver com o Espiritismo que não recomenda cor de roupa a ninguém.
2 – Passes com as palmas das mãos para cima – Quando o Alamar disse que não era necessário as pessoas virarem as palmas das mãos para cima, pra receber passe, nova leva de inimigos surgiu.
3 – Destampar a garrafa de água – Quando o Alamar disse que não havia necessidade de destampar aquelas garrafas de água, que as pessoas levam para o centro para magnetizar, nova leva de inimigos surge.
4 – Sexo no dia da mediúnica – Quando disse que ninguém deveria se restringir do ato sexual no dia da mediúnica, outra leva de inimigos.
5 – Inimigos de Divaldo – Pessoas que, com muito amor, resolveram entrar na onda de ver concorrência, no Espiritismo, com aquela onda ridícula de ver Divaldo como concorrente do Chico, quando inventaram aquela maluquice do plágio, primeiro sugeriram que o Alamar não convidasse mais Divaldo ao programa. Já que não foram atendidas, viraram também inimigas.
6 – Medrado e Alamar  Assim como os inimigos de Divaldo, existem também os que não suportam a alegria e a descontração de José Medrado. No começo sempre querem impor censura ao Alamar, mas... já que não são atendidos NUNCA, ficaram inimigos.
7 – FEESP e USE em São Paulo – Alamar recebe uma proposta sem vergonha de alguns dirigentes da FEESP, em 2002, para que não falasse no nome da USE e que nem convidasse seus membros para o programa de TV, em troca de apoio, inclusive financeiro. Já que eu disse NÃO, porque jamais aceitaria tão calhorda proposta, estabelece-se então a proibição de fazer palestras na FEESP. Entra diretoria e sai diretoria e a restrição continua. Apesar de ter sido calorosamente aplaudido, de pé, na última palestra que fez lá.
8 – Revista Visão Espírita – Tenho uma lista de 46 motivos de proibição da revista em muitos centros, dentre eles o fato de ter matérias escritas pelo Dr. Hernani Guimarães Andrade, Dr. Henrique Rodrigues, propagandas da Editora do Conhecimento, que faz os livros do Ramatis, e da editora que faz os livros do Pietro Ubaldi, etc. Não só proíbem a revista, proíbem também o seu criador.
9 – Daí de graça só o que DE GRAÇA recebemos  Depois de escrever um artigo deste, em absolutamente coerência com o que Jesus de fato ensinou, os que entendem que TUDO deve ser dado de graça, viram inimigos.
10 – Obras Póstumas e Revista Espírita – Alamar resolve escrever artigos, citando o grande Allan Kardec que é desconhecido no movimento, citando trechos do próprio Kardec, mostrando explicitamente a quantidade enorme de contradições que existe em nosso movimento, como a mania de achar que livro espírita tem que ser vendido bem baratinho. A partir daí, novos inimigos.
11 – Estudar em várias traduções – Alamar, sabendo muito bem do que está falando, sugere que os espíritas procurem estudar as obras básicas em mais de uma tradução. “Quem é esse cara pra vir dizer isto ao movimento espírita?”, é o que disseram alguns. No entanto vários dos que fizeram isto, retornaram para o Alamar, impressionados com o que viram, sem que fosse necessário eu dizer nada antes. Novos inimigos.
12 – Carlos Bacelli – Diante da polêmica envolvendo a obra deste médium, sugeri que fosse feito um debate, chamado “pinga fogo” em meu programa de televisão, com 2 horas de duração, ao vivo, onde poderiam participar debatedores contra e a favor dele, sem censura e sem restringir ninguém. Fiquei três meses chamando o debate e dizendo que eu gostaria de ter debatedores contra e a favor. Tenho gravações de todos os programas onde chamei todos, a favor e contra, para participarem livremente do debate.
Os que são contra não apareceram. Nenhum!!!!
Depois disseram que eu fiz o programa para tomar partido do Bacelli e para divulgar as suas obras. É ridícula a mania que o movimento tem em fugir do debate, porque acham mais conveniente LEVAR A PESSOA PARA FOGUEIRA, SEM LHE DAR O SAGRADO DIREITO DE DEFESA, e isto é uma vergonha e o Alamar vai sempre protestar contra esta absurda contradição que não se coaduna com espírita que tem o mínimo de vergonha na cara.
Geralmente os que são contra alguém não querem debater, não querem discutir o assunto cara-a-cara, querem logo é PROIBIR, queimar a pessoa e mandá-la para os quintos dos infernos.
É isto que acontece em nosso meio e eu não endossarei nunca, porque não suporto qualquer comportamento inquisitorial.

Inúmeros são os motivos e eu relacionaria aqui mais de cem, sem exagero. Escreveria cem páginas relatando coisas terríveis.
O diálogo, sugerido por Allan Kardec, não existe em nosso meio e a opção por queimar a pessoa é considerada mais viável e bem mais “fraterna”, como estamos acostumados a ver.
E não fique aí pensando que é só o Alamar que está enquadrado neste universo de restrições não, porque vários outros estão inseridos no mesmo índex. E eu escrevo exatamente em defesa desses companheiros, coitados, pois eu ainda falo em vários centros espíritas do Brasil, por ser conhecido em nível nacional, mas aqueles que são conhecidos apenas no âmbito regional são calados mesmo, sem piedade.
Já coloquei de propósito os depoimentos das pessoas, sobre o meu trabalho, no Youtube, para que todos vejam que a opinião do público não é bem aquilo que muitos dirigentes querem.
Vejam alguns depoimentos das pessoas.


Depois disto, pesquise no Youtube, sob a chave: “alamar depoimentos” e você vai ver diversas pessoas, de diversas regiões do País, dando as suas opiniões.
E tem outra coisa que você precisa ficar alerta: Quando se questiona numa instituição espírita o porquê da diretoria censurar determinado expositor, utilizam-se de vários argumentos para justificar a insana atitude:
- “Não é censura não, nossa casa não pratica censura”.
- “São determinações da diretoria, que não convém ser questionadas”.
Mas o pior de tudo é a insinuação calhorda de que a pessoa censurada possui algum comportamento comprometido no campo da moralidade, com o objetivo de fazer com que o questionador fique com uma pulga atrás da orelha, não fale mais sobre o assunto, imaginando que a pessoa deve ser mesmo o pior bandido do mundo.
Existe, de fato, pessoas comprometidas moralmente e que não convém muito liberar as tribunas dos centros, em razão do exemplo que elas dão nas suas vidas íntimas, mas posso garantir que mais de 90% das pessoas censuradas por centros espíritas não estão inseridas nesse universo. É coisa pessoal mesmo, é canalhice mesmo da casa que proíbe.
Diante de situações como essas, sugiro sempre que o questionador EXIJA que o elemento do centro espírita aponte quais são os deslizes morais que eles insinuam que a pessoa tem e enviem para essa pessoa, por telefone, por email, a acusação para que ele tenha conhecimento e que possa contestar e até questionar as acusações na Justiça.
Se o dirigente se negar a isto, muitos negam, “para evitar polêmicas”, ou “muito fraternalmente, para não comprometer o companheiro”, pode ter certeza de que se trata de canalhice, atitude irresponsável e desonesta por parte da casa.
É aí que todo mundo deve questionar.

Concluindo

A dignidade de um homem vai para a lama quando ele se submete a ser político e vira fantoche das conveniências de um partido. O mesmo acontece com as pessoas em todos os segmentos da sociedade. Dom Hélder Câmara tentou fazer um Cristianismo, conforme o Cristo, diferente daquilo que impunha a Igreja Católica e, por conta disto, sofreu o que sofreu e nunca conseguiu ser Cardeal. Irmã Dulce, também, recebeu até cusparada na cara por parte do próprio Cardeal Primaz do Brasil, na Bahia. No segmento protestante também é a mesma coisa e pastor Evangélico Digno e Honesto não sobrevive com facilidade, porque os interesses da indústria religiosa falam mais alto.
Infelizmente no meio espírita acontece a mesma coisa, há muito tempo, e inúmeras são as histórias que temos catalogadas.
O Alamar jamais aceitou ser fantoche, jamais submeteu-se ao controle remoto de ninguém, jamais aceitou qualquer proposta desonesta e calhorda, como muitas que recebeu, porque não poderia contradizer a tudo aquilo que ensina e que questiona em seus artigos e seus programas de televisão.
A tribuna da internet hoje é poderozíssima e cada vez mais abrangente. Artigos escritos e enviados, hoje, para uma lista de leitores, termina tomando uma dimensão gigantesca, haja vista a disposição de muitos retransmitirem em cascata e não tem mais controle.
Só posso garantir aos amigos que jamais trairei a minha consciência e, já que falo sobre Espiritismo, a minha base espírita é ALLAN KARDEC.
Para a apreciação de todos... ou melhor, para apreciação dos que não são cegos.
          Abração
                          Alamar Régis Carvalho

          Analista de Sistemas, Escritor e ANTARES Dinastia

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