Novamente, o espírito que se identifica como Aflredo Bastos, volta à
mediúnica.
O assunto virou comentário constante no centro, de uma forma tal que
começou a incomodar a diretoria da casa. Não se sabe o porquê desse incômodo,
pois não faz o menor sentido uma casa espírita se incomodar com assuntos
ligados a trocas de idéias sobre a prática espírita. Falar-se-ia sobre o que,
então, num centro espírita?
Um detalhe precisa ser esclarecido, em relação ao artigo que foi enviado
semana passada.
Relatamos que a sala da reunião mediúnica lotou, porque veio gente
inclusive de outros centros espíritas e não tinha espaço para mais ninguém.
Aí, passada esta informação, alguns leitores já tiraram as suas
conclusões precipitadas (ocorre muito isto entre os espíritas) achando que
se tratavam de pessoas despreparadas, apenas levadas pela curiosidade, preocupadas
em ver fenômenos e que isto um centro espírita sério não poderia admitir, já
tirando a conclusão de que o centro espírita em questão não é sério, que
ninguém lá é preparado e coisas do gênero.
Apelo, mais uma vez, pelo amor de Deus e em respeito à sua própria
dignidade, que as pessoas se livrem desse vício terrível de tirar conclusões
precipitadas sobre coisas, fatos e pessoas, com base em achismo, porque isto é
um absurdo, isto torna a pessoa leviana e desonesta. Muitas pessoas não são
desonestas e até tem bons princípios morais, todavia se expõem quando agem
desta forma, porque, queiram ou não, estão sendo, sim, desonestas.
Não foi nada disto que aconteceu. É impressionante como há pessoas que
só conseguem tirar conclusões pelo lado negativo dos fatos.
Todas as pessoas que participaram da mediúnica são pessoas espíritas,
trabalhadoras espíritas inclusive em outras mediúnicas, inclusive os que vieram
de outras casas, não havia nenhum frequentador novato e curioso no meio e muito
menos alguém curioso para ver “fenômeno” nenhum, posto que as pessoas se
interessaram em conhecer o espírito, exatamente por não considerar a
comunicação mediúnica como fenômeno e pela proposta de diálogo livre, a
vontade, informalmente e sem aquele engessamento que normalmente se vê na
maioria dos centros espíritas.
O que ocorria antes, é que poucas dessas pessoas se interessavam pelas
mediúnicas, por causa do mesmismo, não mudava nada, não acrescentavam nada, não
evoluíam em nada e nada mais viam do que um ritual igrejeiro de muitos centros
espíritas.
Se vocês observarem bem, é isto mesmo. Por acaso, o Alamar está mentindo
ou exagerando?
Observem como é o ritual: Um dirigente abre os trabalhos, alguém faz uma
leitura do Evangelho, do “Conduta Espírita”, “Boa Nova”... ou um desses livros
do Emmanuel ou de outro espírito, depois vem a prece e começa então a mediúnica
propriamente dita. Dedica-se a grande maior parte do tempo a atender espíritos
sofredores. Se uma reunião começa as 20 horas, para terminar as 21, pode ter
certeza de que a maioria fica até as 20:50 atendendo a sofredores. Quando
ocorre de vir um espírito amigo, o espaço é limitado apenas aos minutos finais
do trabalho.
Por que isto?
Quando são sofredores ou obsessores, todos recebem numa boa, ninguém
questiona nada, ninguém se incomoda com o médium, mas, se for algum espírito
bom, espírito conhecido, famoso, etc... aí é um Deus nos acuda.
Por que isto, gente?
Será que não está havendo uma tremenda inversão de valores que precisa
ser melhor discutida?
Pois bem. Mais uma vez o espírito Alfredo se apresenta e mais uma vez
Seu João presente à mediúnica.
ALFREDO – “E aí, turma! Como estão
todos aqui? Todo mundo pra cima mesmo?”
JARBAS – “Boa noite, meu irmão, que a Paz
de Jesus esteja consigo. É o Alfredo, não é?”
ALFREDO – “Sim, Jarbas, sou eu. Mas
rapaz, quanto comentário na casa, quanta movimentação tem havido, tudo em
relação à minha participação aqui com vocês. E o senhor Seu João, aqui de novo,
dando-se o prazer da sua experiente companhia na mesa.”
SEU JOÃO – “Que a Paz de Jesus esteja
contigo, meu irmão. De fato, é só o que se fala aqui no centro e até em centros
espíritas outros da cidade, não consigo ver razão para todos esses comentários,
mas já que as pessoas adoram novidades, o que se há de fazer.
Mas meu irmão, esse seu jeito de se comunicar numa mediúnica é que me
causa certa preocupação. Todos vivenciamos a prática espírita durante anos e
sabemos que não é comum os espíritos orientadores se comunicarem desse jeito,
dado à seriedade que todos eles tem.”
ALFREDO – “Compreendo a sua
preocupação, Seu João, todavia imagino que o senhor tenha voltado aqui hoje,
porque, de certa forma, deve ter gostado de alguma coisa acontecida neste
ambiente semana passada, já que conforme sabem os demais trabalhadores da casa,
tem sido muito raro o senhor participar das mediúnicas, não é verdade?
Obviamente deve ter gostado da proposta de diálogo livre e mais
descontraído com os espíritos. Então vamos lá.
Normalmente eu não costumo comunicar-me com as pessoas com essas saudações,
do tipo “E aí, turma”, “E aí, rapaziada”, “tudo bem, tudo numa boa?”, como
ocorre muito no plano material nos dias de hoje, mas sempre me comuniquei,
quando encarnado, mais ou menos assim, nos encontros descontraídos com os
amigos onde quer que os encontrava, já que sempre fui muito adepto de abraçar e
receber os abraços dos amigos, em decorrência do humor do meu estilo de
comunicação.
Esta noite resolvi começar falando assim porque já sabia da sua reação e
queria aproveitar para trocar ideias com os amigos, também sobre isto.
Observei que o senhor e o Jarbas me saudaram com o tradicional “Que a
paz de Jesus esteja consigo”.
Embora eu deseje que a paz de Jesus esteja comigo e deseje que ela
esteja também com todos aqui presentes, permita-me perguntar-lhe, querido
amigo:
Toda vez que o senhor encontra algum conhecido na rua ou em qualquer
lugar, o nobre amigo se utiliza o “que a paz de Jesus esteja consigo?”
Alguém, aqui presente, necessariamente utiliza-se desta saudação do
“Muita Paz, meu irmão” e todos esses saudações formais religiosas na
comunicação do dia-a-dia?
Já que estou vendo que uma companheira está com um gravador ligado, aqui
atrás da médium, como ocorreu semana passada, quero lhes pedir, por favor, que
não venham a dizer que um espírito veio a esta casa recomendar que retirem
Jesus do Espiritismo, que é contra Jesus e que é contra o Evangelho, conforme
ocorre em nosso movimento em relação a outras situações que podemos comentar em
outras oportunidades. O que questiono é apenas sobre uma necessidade formal de
um modelo estabelecido de saudação, quando todos sabem que não é desta forma
que os humanos, encarnados, se comunicam com outros encarnados.
SEU JOÃO – “Chico Xavier foi um exemplo
para todos nós e não se pode comparar uma reunião mediúnica com os encontros
casuais que fazemos com as pessoas nas ruas.”
ALFREDO – “A seriedade de propósitos
deve ser caracterizada pelas aparências sizudas, ausentes de sorrisos e de
alegria ou pelo conteúdo das propostas, caro amigo?
O senhor cita o Chico Xavier, exatamente o homem que recebia os amigos
em sua casa, para os cafés da tarde, sempre bem humorado, sorrindo e dando
altas gargalhadas, chamando amigas queridas de “gordas”, “baixinhas”, sem abrir
mão do carinho para com elas, contando anedotas, dizendo que o café estava frio
ou quente demais, em certa ocasião até falou do chulé de um determinado
companheiro, que estava chamando muito a atenção de todos, sem faltar com a
caridade com ele.
O mesmo Chico Xavier, em reuniões mediúnicas sérias, seu João, trouxe
mensagens de espíritos saudando as suas mães com o “E aí, véia?”, “Mãe, mande o
Marquinho tomar juízo”, “Como vai a cambada lá da rua?” e expressões jovens,
populares e até popularescas.
Quantas e quantas mensagens nos trouxe esse mesmo Chico, que o senhor
faz referências, contendo expressões jovens, descontraídas, populares e até
gírias bem naturais de espíritos, que não eram necessariamente obsessores.
Que mal há nos estilos de comunicações adotados pelas pessoas?
SEU JOÃO – “A boa conduta espírita
recomenda cuidados com o linguajar. Vê-se por aí alguns escrevendo o que
querem, utilizando-se de linguagens chulas, que comprometem o Espiritismo e
devemos coibir, veementemente, para que a comunicação espírita não se
vulgarize”.
ALFREDO – “A palavra vulgarizar,
segundo os dicionários, significa divulgar, tornar do conhecimento de todos,
entendido por todos, levar ao conhecimento das pessoas mais populares. Por que,
senhor João, inventaram um novo significado para ela, confundindo-a com
depreciação, prática não recomendável e coisa suja?
Afinal de contas, companheiro, Allan Kardec tem ou não tem razão quando
diz que o Espiritismo deve ser levado ao conhecimento do grande público?
Será que as pessoas que se comunicam com palavras acessíveis ao
entendimento popular, por causa disto, implicitamente, não têm boa conduta
espírita?
No seu entendimento então, uma pessoa que se utiliza de linguagem
erudita ou perfeita quanto as construções gramaticais e escolha de vocabulário
rebuscado, necessariamente têm boa conduta espírita, embora muitos desses são
possuidores de venenos mentais?
Se a doutrina espírita é racional, que racionalidade pode existir quando
se releva apenas a forma, em detrimento do conteúdo?
Se alguém o alertasse sobre uma grande probabilidade de risco, de
assalto ou de “poblema” que poderia lhe acontecer, caso você fosse por tal
caminho, com possibilidade até de risco de morte, você desconsideraria o alerta
só porque a pessoa falou “poblema” em vez de “problema”?
Creio que seria mais recomendável, estimado João, que o espírita
reconsiderasse esses conceitos estabelecidos pelo movimento e voltasse os seus
focos para ver se não existem outros procedimentos muito mais sérios que
realmente não são recomendáveis à boa conduta espírita, porém bastante
praticados”.
NEUZINHA – “Jarbas, eu gostaria de lhe
pedir uma coisa, como condutor dos trabalhos mediúnicos nesta noite. Já que o
espírito nos está sugerindo, desde a primeira vez que veio aqui, que
estabeleçamos diálogos livres entre encarnados e desencarnados, aproveitando a presença
de seu João, que todo mundo respeita aqui no Centro.
É o seguinte: Eu e várias pessoas vimos à dona Regina, ser chamada a
atenção mais de uma vez esta semana, pela direção da casa, por ser a médium
pela qual o Alfredo está se comunicando.
Já que o Seu João foi um dos que lhe chamou a atenção, eu gostaria de
pedir para que ele, Seu João, dissesse aqui, neste momento, inclusive diante do
espírito, quais são os equívocos cometidos pela dona Regina, ao dar passagem a
esse espírito. O que ela fez de errado para ser chamada atenção e, se existe
algum problema de ordem doutrinária, que o Seu João diga para nós.”
JARBAS – “Acho melhor que o Seu João
responda isto, Neuzinha”.
SEU JOÃO – “Neuzinha, minha filha, você
sabe que todo médium deve ter muito cuidado com a vigilância, deve orar muito e
ter cuidado redobrado para não se deixar envolver por espíritos que venham a
nos trazer mensagens de conteúdo duvidoso”.
CLÓVIS – “Seu João, me permite uma
observação: Participo há vários anos da mediúnica e dos trabalhos desta casa e
nunca vi dona Regina ser chamada atenção, do jeito que foi chamada esta semana,
depois que começou a dar passagem ao espírito Alfredo. Por que essa preocupação
em alertá-la quanto a vigilância e a recomendar que faça muitas preces agora?”
LOURDES – “E tem outra coisa que eu
gostaria de colocar, seu João: O senhor fala que o médium deve ter cuidado para
não se deixar envolver por mensagens de conteúdo duvidoso de espíritos, é
possível o senhor relacionar o que o espírito Alfredo disse aqui, na semana
passada, que o senhor possa considerar duvidoso? O que ele disse ou sugeriu que
possa ser contrário ao que Allan Kardec nos recomenda?”
JARBAS – “Meus irmãos, vamos manter a
calma e a serenidade. Creio que o momento não seja propício a cobranças e a
tomadas de satisfações, já que esta não é a proposta da reunião.”
ALFREDO – “Se me permite,
meu caro Jarbas, creio que o que querem a Neuzinha, o Clóvis e a Lourdes seja
os esclarecimentos indispensáveis para aperfeiçoamento dos seus conhecimentos
espíritas, e, ao se dirigirem ao seu João, pela longa experiência que ele tem
nas lides espíritas, é algo que deve ser levado em consideração, sim. Afinal,
conforme o próprio seu João confirmou, de fato a Regina foi chamada atenção
esta semana e tudo está muito evidente que fora pelo fato das comunicações que
venho dando através dela.
Eu também quero ser esclarecido, seu João, porque não é a condição de
desencarnado que me faculta o conhecimento absoluto a ponto de nada mais ter a
aprender, pois, também, gostaria de escutar quais foram os equívocos cometidos,
se possível devidamente enquadrados nas obras básicas da doutrina que tanto
amamos”.
Seu João ficou bastante nervoso.
SEU JOÃO – “Eu creio que assuntos de
ordem administrativa de uma casa espírita não devam ser levadas a público”.
CLÓVIS – “Seu João, uma conversa aqui
dentro da casa, numa reunião mediúnica da própria casa, onde só tem
trabalhadores da casa e um espírito, já identificado como amigo da casa, é
levar assunto a público?”
SEU JOÃO – “Vocês sabem muito bem que
tem gente aí que anda passando o relato do que vem acontecendo nas mediúnicas
aqui para o Alamar, que anda espalhando tudo pela internet. Você sabem muito
bem como é o Alamar e isto não é correto. Não se pode expor a intimidade de uma
casa espírita da forma como vem sendo feita”.
LOURDES – “Sou eu quem ando passando as
gravações que faço aqui para o Alamar, seu João. Não se preocupe que eu já
combinei com ele para não divulgar o nome do Centro Espírita, exatamente para
evitar maiores problemas, já que o senhor teme tanto. Inclusive estou com o
gravador ligado agora, de novo, para mandar pra ele, porque acho que todos os
espíritas devem ter conhecimento do que vem acontecendo aqui.
Eu só gostaria de saber do senhor o que nós temos aqui de tão misterioso
e de tão reservado assim que o Alamar não possa saber e que não possa dizer
para o grande público espírita que o lê? O que é que pode existir numa casa
espírita, que só deve ter atitudes dignas, que não pode ser levada a público?“
NEUZINHA – “Como, por exemplo, a pressão
que foi dada em dona Regina, e que o senhor diz que foram assuntos de ordem
administrativa. Metodologia de uma reunião mediúnica é assunto para ser
discutido sob a ótica administrativa ou doutrinária, em uma casa espírita?”
JARBAS – “Peço calma aos meus irmãos e
irmãs, estou vendo que a reunião está indo em outra direção que foge aos
objetivos do trabalho.”
ALFREDO – “Jarbas, se você me permite
opinião mais uma vez, eu não estou vendo qualquer desvio de tumulto ou outro
qualquer que fuja ao assunto em discussão. Observe bem, querido amigo:
Uma atitude fora tomada por dirigentes de uma casa espírita, em
repreender uma médium, pelo fato de um espírito tê-la escolhido para se
manifestar. Eu escolhi a Regina, assim como poderia ter escolhido o Fernando, a
Leila ou Cláudia, esses outros três médiuns da casa, aqui presentes em todos os
trabalhos que participei, que estão aí calados, sem falar nada. Se eu tivesse
escolhido a Cláudia, certamente teria sido ela a repreendida.
É natural que esses trabalhadores da casa, no desejo do aprendizado
constante que a doutrina nos recomenda, queiram aprender e é por isto que estão
perguntando ao seu João, como mais experiente que é.
Eu também quero perguntar a ele, porque também quero aprender:
O senhor não acha que quando se repreende médiuns, por talvez não gostar
de uma mensagem trazida através dele, vocês terminam constrangendo todos os
outros médiuns da casa, criando um certo clima tenso a todos eles, quando
entram na mediúnica, até certo ponto com medo do que um ou outro espírito
possam dizer através deles?
O senhor não acha que, por causa disto, os médiuns ficam obrigados a se
utilizarem do animismo, a fim de adequarem as comunicações dentro daquilo que a
direção da casa possa querer escutar, como sendo verdade absoluta?
SEU JOÃO – “As normas estabelecidas por
uma casa espírita constam em estatutos e devem ser respeitadas e não se pode
abrir mão da disciplina”
ALFREDO – “O que tem a ver disciplina
com o que estamos conversando, seu João? Ainda que respeitemos as normas da
casa, qual a dificuldade que o senhor tem em dizer quais os erros cometidos
pela Regina e quais foram as mensagens provavelmente anti doutrinárias ou
perigosas, pronunciadas pelo espírito que se comunicou através dela, até o
momento que a diretoria da casa resolveu repreendê-la? Ela foi repreendida por
quê?”
JARBAS – “Creio que o problema não se
enquadra em algo anti doutrinário ou perigoso. Vejo que o que está chamando
muita atenção é o seu estilo de se comunicar, meu irmão. Normalmente, durante
anos, a casa espírita tem se acostumado a um estilo de espírito se comunicar,
de repente acontece o que está acontecendo aqui, é natural que os membros da
casa se assustem, porque ninguém está acostumado”.
CLÓVIS – “Mas, Jarbas. Se assustar tomando
decisões de repreender uma médium, como se ela tivesse dado voz a um demônio, a
um capeta, diabo ou satanás, sei lá? Desculpe, mas eu também não consigo
entender.”
NEUZINHA – “Todos nós aqui somos
testemunhas do amor e da forma carinhosa como esse espírito tem se dirigido a
todos nós, dos ensinamentos e propostas todas trazidas dentro de uma coerência
absoluta. Em momento algum ele estimulou indisciplina ou desordem, em momento
nenhum sugeriu-nos fugir da doutrina, muito pelo contrário, está o tempo todo
sugerindo que a gente leia Kardec, conheça mais Kardec e cita Kardec o tempo
todo. Semana passada ele nos sugeriu ler a Revista Espírita e eu que,
sinceramente, não estava acostumada a examinar essa obra, tive a curiosidade de
olhar a revista que ele sugeriu, onde está os discursos diante do túmulo de
Kardec e li também a mensagem que veio depois dada pelo próprio Kardec, quando
percebi que está lá exatamente do jeito que o Alfredo falou aqui.
Como é que a gente pode achar que um espírito deste está trazendo
ensinamentos complicados e que possam trazer problemas para a casa?
LOURDES – “Tem gente aqui da casa, que
eu não quero dizer o nome, que não participou destas reuniões, não ouviu ainda
o Alfredo falar, mas já botou na cabeça que ele é um obsessor, determinou isto
como verdade, disse que não vai perder tempo em participar do trabalho,
alegando que estamos desvirtuando a mediúnica e está tecendo comentários
infelizes aqui na casa, o que é lamentável”.
ALFREDO – “Meus queridos amigos. Eu
poderia lhes pedir desculpas por possíveis transtornos que eu poderia ter
trazido a esta casa espírita, mas não posso comportar-me assim, porque estaria
sendo falso para comigo mesmo e desonesto para com vocês. Tem sido muito comum
as pessoas optarem por parar discussões, sob a argumentação de evitarem
problemas maiores, mas isto não é correto, isto não é honesto e nem
construtivo.
Ninguém estará sendo honesto ao assumir erro que tem consciência de que
não cometeu, só para demonstrar humildade para os outros, pois estará inserido
num estelionato comportamental.
As pessoas não podem ter medo de buscar as informações e nem de cobrar
os procedimentos que elas acham equivocadas.
Allan Kardec diz, também, em uma das suas obras o seguinte: Se, numa
discussão, alguém começar a se aborrecer, a partir para agressão e para
apelações extremas, com certeza esse estará sem razão. Podem ter certeza disto.
Se uma casa espírita toma uma decisão de contestar um procedimento,
subentende-se que raciocinou antes da decisão, passou o problema pelos
indispensáveis crivos, não permitiu que qualquer influência pessoal
interferisse na decisão para finalmente agir com justiça, ética, decência e
coerência, já que não podemos admitir que espírita tome decisão nenhuma sem
raciocinar.
Daí partimos do pré suposto que uma casa espírita, com o histórico de
serviços que esta tem, certamente deve ter pensado bem antes de repreender a
médium Regina e, reiterando ao que já disse antes, eu também quero aprender,
assim como a Neuzinha, o Clóvis e a Lourdes querem saber quais foram a razões
convincentes, por isto queremos uma resposta muito bem embasada do nosso
querido seu João.”
Dito isto, ninguém conseguia entender, na sala, porque o senhor João
estava tão nervoso.
SEU JOÃO – “Foi uma decisão de diretoria
e eu não estou autorizado a falar em nome da diretoria da casa.”
Sempre acontece isto. Não é comum alguém assumir responsabilidades
quando fatos desta natureza ocorrem em casas espíritas e sempre jogam a
responsabilidade para “a diretoria”, “o conselho”, etc. etc. e etc.
JARBAS – “Vamos dar continuidade, então,
ao nosso trabalho. Eu gostaria de saber do nosso irmão Alfredo se ele tem mais
alguma colocação a fazer”.
ALFREDO – “Jarbas, creio que nada de
muito especial. Apenas saudar o nosso querido Clovis, que está aqui vestido com
a camisa do Santos, pelo tricampeonato do Santos, no último domingo. Eu
gostaria que fosse o meu Palmeiras, mas já que não conseguimos, fico feliz também
com o bom futebol demonstrado pelo Santos. Parabéns aos santistas e boa noite a
todos, queridos amigos.”
SEU JOÃO – MUITO NERVOSO – “Mas tenham a santa
paciência, tudo tem limites. Onde já se viu uma coisa desta, um espírito pousar
de orientador numa casa espírita e vir aqui falar de futebol? Era só o que
faltava. A diretoria da casa está correta em querer tomar providências contra
isto que está acontecendo aqui.”
ALFREDO – “Mais uma vez, estimado João,
eu quero aprender com o senhor, porque percebo que talvez os meus conhecimentos
estejam equivocados. No tempo em que estudei doutrina espírita, entendi que os
espíritos desencarnados continuam sendo as mesmas pessoas que viveram na Terra,
com todas as suas características, nível de escolaridade, defeitos, qualidades,
gostos pessoais, vícios, traumas, virtudes, etc... e estou aqui procurando ser
eu mesmo, adotando uma conduta autêntica perante as pessoas com as quais estou
falando, sem qualquer roupagem de espírito superior, entidade evoluída que
talvez impressionasse a muitos.
Este tipo de conduta, segundo a doutrina espírita que o senhor tem a nos
ensinar, está errada, seu João?
Na ótica da direção desta casa os desencarnados não são as mesmas
pessoas que viveram na Terra? São criaturas invisíveis especiais que,
certamente, tem que falar diferente da forma como vocês falam?
Explique para todos, já que ainda temos tempo, o que a diretoria desta
casa espera de uma reunião mediúnica?”
SEU JOÃO – “Espera disciplina, ordem,
recolhimento...”
ALFREDO – “Mas disciplina, ordem e
recolhimento não são sinônimos de resultados, são sinônimos de conduta, apenas.
Qual o sentido que existe na realização de um trabalho sem objetivo nenhum, sem
busca por resultado algum?
Existe alguma coerência nas pessoas perderem os seus tempos, saindo à
noite das suas casas, para virem a este trabalho apenas para ficarem
disciplinadas, em ordem e recolhimento sem objetivo nenhum?
Eu digo mais uma vez a todos os amigos: não estou aqui como espírito
superior nem como mentor nenhum, estou apenas como um amigo da casa a lhes dar
algumas sugestões para que todos pensem e estou vendo que muitos estão
entendendo a proposta.
Seu João, querido amigo, torna-se necessário que muitos espíritas
repensem certos conceitos que se instalaram no movimento espírita.
Não estamos propondo reformar o Espiritismo e sim algumas visões do
movimento, no entendimento de que o Espiritismo é uma coisa, o movimento
espírita é outra.
Instituiu-se que as reuniões mediúnicas servem apenas para atender a
espíritos sofredores e a obsessores, com pouca ou quase nenhuma participação de
espíritos amigos que possam conversar e trocar idéias. Não foi este o modelo
que Allan Kardec deixou, seu João.
Se manifesta-se um espírito sofredor ou um obsessor, todos vêem como
normal, ninguém questiona nada, almas evoluídas, que certamente devem estar
moralmente muito acima deles, se oferecem para doutriná-los, acham que os
convencem, encerra-se a sessão, todo mundo vai embora e depois pergunta-se: e
daí? Quais os resultados? O que aprenderam com o trabalho?
Passam-se anos a fio, espíritas fazendo isto.
Vejam o que Allan Kardec conseguiu produzir em período menor que 15 anos
no intercâmbio com os espíritos e compare com o que esta casa conseguiu
produzir nas suas mediúnicas por mais de 6 décadas, repetindo sempre a mesma
coisa, bem diferente do que ele fez.
O senhor, que é o mais antigo na casa e que vem acompanhando tudo, por
todos estes anos, sinceramente, consegue, com apoio de todos os demais
trabalhadores, formar conteúdo para escrever um livro... apenas um... composto
por ensinamentos obtidos pelos amigos espirituais nas mediúnicas deste valoroso
centro espírita?
Estabeleceu-se uma ditadura, em relação a qualquer espírito que possa
querer se apresentar como amigo, aos espíritos que se tornaram mais famosos e
conhecidos pelos espíritas e aos espíritos que foram famosos na Terra.
Se um médium se dispõe a dar passagem a um espírito, visto como santo,
pelos espíritas, como o doutor Bezerra de Menezes, o André Luiz, a Joanna de
Ângelis e outros, todos ficam desconfortáveis e duvidam até da integridade do
médium. Se é um espírito que foi artista, um desportista famoso, uma
personalidade política famosa, esse também fica impossibilitado de se
manifestar na casa espírita, por conta da mesma reação.
Por que isto, seu João? É isto que o senhor chama de disciplina, ordem e
recolhimento?
Quero relembrar um fato aqui, que muitos companheiros espíritas, de
várias partes do Brasil, já ouviram falar:
Contam que o Dr. Bezerra de Menezes costuma trabalhar muito em trabalhos
de Umbanda, utilizando-se de pseudônimos, porém sendo visto por videntes como o
velho cearense de barba que todos conhecemos. Assim como ele, também vários
outros espíritos que a suposta superioridade dos espíritas jamais aceitariam
que trabalhassem naqueles ambientes.
Por que ele se proporia a tal serviço, num ambiente visto de forma tão
pejorativa por muitos espíritas?
Não estaria ele se sentindo mais a vontade lá, com mais liberdade de
expressão, mais naturalidade, mais amor e mais fraternidade que as casas que
ostentam o rótulo de espíritas ou talvez kardecistas, como querem alguns?
Será que os espíritas nada têm a aprender com os irmãos de Umbanda?
Nas reuniões deles, sempre mais descontraídas, não existe qualquer rigor
quanto a horários congelados, tudo pode ser conversado com os espíritos,
sorrisos, gargalhadas, as pessoas se sentindo a vontade, gente que se senta no
chão, abre os braços, se espreguiça, expressões carinhosas de ambos os lados,
pode-se perguntar e falar sobre o que quiser...
Ou será que temos que considerar tudo isso vulgaridade, no entendimento
de alguns?
Que a diretoria da casa não condene a médium sob a argumentação de que
vim ensinar Umbanda aqui, onde vocês têm tanta restrição contra ela.
Não queiram, por isto, entender que devam ser levantados altares nos
centros espíritas, adotando imagens, velas e defumações, como se faz na
Umbanda, porque as diferenças doutrinárias devem ser observadas sempre,
entendam a minha observação apenas como uma referência a um modelo mais
descontraído, onde os médiuns não são tão pressionados, onde os espíritos se
manifestam mais a vontade e onde os participantes saem mais satisfeitos.
O ambiente espírita não tem obrigação de ser melhor do que nenhum outro,
mas também não tem porque ser ambiente onde as pessoas freqüentam apenas por
obrigação religiosa, direta ou indiretamente, esperando que termine logo o
trabalho para voltarem para casa.
Sem pretensão de detentor da verdade, afirmo a vocês, estimados amigos,
que uma casa espírita não está errada em sugerir uma melhor relação entre as
criaturas, estejam elas encarnadas ou desencarnadas.”
JARBAS – “Muito obrigado, Alfredo, pelas suas
observações. De minha parte, prometo-lhe que vou pensar em tudo isto que você
tem dito, porque não consegui identificar algo que possa ser considerado
anti-doutrinário”.
CLÓVIS – “Alfredo, meu amigo, eu estou muito
feliz, mas muito feliz mesmo, por estar participando numa mediúnica me
relacionando com um espírito como você... Ah, ia me esquecendo, que agora quem
dá bola é o Santos mesmo... Mas, sim. Estou feliz e vejo a sua iniciativa como
muito valiosa para o Espiritismo, se é que os espíritas vão entender.”
NEUZINHA – “Clóvis, Jarbas, Alfredo.
Será que eu posso dizer uma coisa aqui, que tá me preocupando muito?”
JARBAS – “Preocupando com que, Neuzinha?”
NEUZINHA – “Tô preocupada com a dona
Regina. Será que vão deixar ela participar da mediúnica semana que vem?”
ALREDO – “Gente, pelo amor de Deus,
nem falem nisto. Por favor, amigos, por favor seu João, transmitam à diretoria
este meu recado: Se tiverem que afastar a Regina dos trabalhos desta casa, por
conta destas comunicações que estou dando através dela, me avisem previamente
que eu deixarei de me manifestar nesta casa, em solidariedade a ela, e
procurarei outro centro onde talvez eu não tenha problemas”
LOURDES – “Não, Alfredo. Essa não, não
deixe de vir aqui”
NEUZINHA – “Eu também não aceito,
Alfredo, que você deixe a gente”.
CLOVIS – “Se tiver que mudar de
centro, me diga qual é, porque eu quero ir junto”
FERNANDO – “Eu não tinha falado nada,
nestes dias, mas agora quero lhe pedir, como o Clovis. Me diga pra qual centro
você vai trabalhar que eu também quero ir junto.”
JARBAS – “Calma gente. A preocupação da
Neuzinha parece que andou deixando vocês preocupados. Não haverá afastamento de
médium nenhum não, posso assegurar, não é verdade, seu João”.
SEU JOÃO – “Não existe isto aqui na
casa, vocês estão criando minhocas em suas cabeças. Não sei de onde vocês
tiraram isto. Esta é uma casa de harmonia”.
JARBAS – “Quem bom, seu João, que bom. Meu
irmão Alfredo, alguma consideração a mais, companheiro?”
ALFREDO – “Creio que por hoje
conversamos muito, meu caro Jarbas...”
LOURDES – “Afredo, quando é que a gente
vai poder ficar conversando contigo sem hora pra terminar, eu to com toda
disposição para bater papo contigo até meia noite e até mais tarde,
porque não me canso em ouvir o que você tem a dizer.”
NEUZINHA – “Eu também tenho tanta coisa
pra lhe perguntar, mas tanta coisa, meu irmão, que nem sei se posso. To amando
estas mediúnicas aqui contigo, juro.”
ALFREDO – “Isto agora não depende de
mim. Como lhes disse na primeira vez que vim aqui, estarei sempre a disposição
de vocês sem limitações de tempo, porque, conforme vocês sabem, eu não me
canso, não preciso de repousar como vocês. Acho bom conversarem com a casa, é
preciso ver o desdobramento que esta reunião de hoje vai ter, é preciso ver
como vai ficar a Regina, é bom conversar com ela também ou com outros médiuns.
O que vocês resolverem, eu estarei pronto a colaborar.
Quero agradecer pela atenção de vocês, não peço desculpas por nada,
pois, conforme disse, a minha consciência aponta que nada tenho do que me
desculpar, sugiro apenas pensem com carinho acerca de tudo o que foi dito aqui,
achei interessante que a Lourdes tenha gravado as reuniões, porque devemos
sempre utilizar os meios que a tecnologia oferece e é sempre bom rever tudo
para evitar males entendidos.
Podem ter certeza de que se Allan Kardec estivesse aí com vocês ele não
seria sizudo, muito pelo contrário, teria gravador, iphone, ipad, notebook,
comunicação via satélite, internet, Facebook, Twitter e estaria mesmo ligado ao
mundo inteiro, se comunicando com todos os cantos do planeta.
Sei da dificuldade que alguns têm em, ao menos, conceber a idéia de
Allan Kardec utilizando a internet, mas, em fidelidade ao próprio Kardec,
precisamos trabalhar a visão de todos os espíritas para os avanços da ciência,
para espanar o mofo que muitos deixaram acumular no Espiritismo formatado em
contradição à proposta do Codificador.
Meu carinhoso abraço ao senhor, Seu João, e a toda a diretoria da casa e
que o senhor Jesus esteja com todos nós. Boa noite a todos.”
Consta que depois vieram outros espíritos, todos reforçando o que o
Alfredo havia dito, e que o trabalho terminou muito bem. A pilha do gravador da
Lourdes se esgotou e ela não pode gravar o que veio depois.
Pelo que o espírito colocou, ele não pretende desistir de se comunicar e
passar as suas ideias em centros espíritas. Conforme ficou claro, a médium,
através da qual ele se comunicou, começou a sofrer restrições por parte de
membros da diretoria da casa e, pelo que tudo indica, talvez ela seja afastada
dos trabalhos.
Tem um outro detalhe que eu quero colocar aqui:
Algumas pessoas escrevem, querendo saber onde fica este centro porque
querem ir lá, talvez aprenderem alguma coisa, como se algo muito especial
acontecesse somente lá, alguma fórmula especial praticada por aquele centro que
outros não saibam, numa provável ideia de fazer algum estágio ou coisa
parecida.
Gente, não é nada disto.
Em princípio o próprio centro não tem qualquer qualificativo que possa
ser superior ao do centro onde você freqüenta, na sua cidade. Pelo que pode ser
visto, a sua própria diretoria não é unânime em aceitar o que está acontecendo,
o que denota que a casa, em si, está inserida no mesmismo de muitos outros
centros. O que ocorre é que um espírito simplesmente resolveu se utilizar de
uma médium e falar algumas coisas fora do comum.
Os meus leitores devem se lembrar de uma matéria que eu fiz e até uma
inserção que eu fiz no meu programa de TV mostrando o trabalho realizado pelo
Dr. Sérgio Felipe e sua equipe, numa fazenda, aqui perto de São Paulo,
atendendo a sugestão de um espírito para que fossem realizadas mediúnicas na
fazenda, junto com os animais, que os tratassem com carinho, que colocassem
boas músicas para eles escutar, que não sacrificassem nenhum deles, nem em caso
de doença terminal, e eles, os animais, responderam, com todas as quase 200
vacas holandesas passando a produzir 70% mais leite do que produziam antes,
além do leite trazer propriedades nutritivas e curativas especiais.
Alguns amigos, entusiasmados com a notícia, manifestaram a mim o desejo
de virem a São Paulo, para ver isto de perto, sempre achando que o Dr. Sérgio
ou sua equipe mediúnica teriam poderes especiais, para tal coisa acontecer,
quando eu disse no programa que não era nada disto e que o mesmo poderia ser
feito em qualquer fazenda, em qualquer lugar do Brasil, desde que colocassem em
prática aquilo que o Espírito havia sugerido: DEDICAR AMOR AOS ANIMAIS,
carinho, afeto, boa música, etc. etc. etc... Pronto, alguns fizeram e
conseguiram os mesmos resultados.
“Os espíritos podem influenciar em nossas vidas muito mais do que
imaginamos”. Pronto, gente, é só isto. Quem diz
isto é a doutrina espírita e não é conversa do “polêmico” Alamar, basta que os
espíritas saiam do mesmismo, do igrejismo, da rotina imutável, sacudam o mofo e
passem a dar mais atenção aos espíritos.
Caso você e os membros da casa espírita onde freqüenta tenha gostado das
idéias colocadas nestas mensagens trazidas pelo Espírito Alfredo, ora, façam a
mesma coisa nas mediúnicas, abram-se, dispam-se dos excessos de formalidades,
conversem naturalmente com os espíritos e dêem espaço para eles falarem, que
vocês vão ver o que vai acontecer, naturalmente.
Não vamos muito longe e tire a conclusão por você, que está lendo este
email e que seja uma pessoa alegre, feliz, de bem com a vida, divertida, adora
um bom bate papo com amigos, gosta de sorrir, de dar gargalhadas, de uma boa
música e até mesmo de futebol, como é o caso do Alfredo.
Caso você desencarne, de repente, espírita consciente que é, sabendo que
vai poder se comunicar através da mediúnica, onde estarão amigos seus, por
causa da condição de desencarnado vai deixar de ser o que é? Vai deixar de
gostar das coisas que gosta? Vai mudar a sua personalidade? Vai deixar de ser
alegre, sorridente e feliz?
Espiritismo é lógica e é coerência.
Então tire você conclusões lógicas e coerentes, dentro do que foi dito
aqui, independente da opinião do dirigente ou “dono” do centro onde você frequenta.
Abração
Alamar
Régis Carvalho