Lendo A Gênese, Cap III, item 7 temos:
"Entretanto, Deus, todo bondade, Pôs o remédio ao lado do mal, isto é, faz que do próprio mal saia o remédio. Um momento chega em que o excesso do mal moral se torna intolerável e impõe ao homem a necessidade de mudar de vida. Instruído pela experiência, ele se sente compelido a procurar no bem o remédio, sempre por efeito do seu livre-arbítrio. Quando toma melhor caminho, é por sua vontade e porque reconheceu os inconvenientes do outro. A necessidade, pois, o constrange a melhorar-se moralmente, para ser mais feliz, do mesmo modo que o constrangeu a melhorar as condições materiais da sua existência."
Ex: Em uma encarnação, uma pessoa escolhe ser alcoolatra, pois essa
experiência o fará evoluir, pois aprenderá com os revezes dessa situação que o
alcool e o vício o estaguinam.
− Pode, um homem, escolher numa encarnação o vício como forma de
adiantamento? Ou, ao invés de escolher, a providência o impõe?
Ô,
Júlio,
Acho
que o texto de A Gênese é bem claro. Sua dúvida não deve vir desse
texto...
Só
os viciados escolhem o vício. E escolhem de modo gradual, imperceptível, aqui
mesmo na Terra.
Pelo
que li em vários relatos mediúnicos, o viciado costuma reencarnar após certo
preparo no astral. Alguns até pedem para ter deficiências que os impeçam de
retomar o vício.
Mas
ninguém engana a Lei Divina, nem a si mesmo. O que mais impulsiona as
pessoas a reencarnarem não costuma ser o desejo de reparação, mas o desejo.
Sim, o desejo de gozar novamente das sensações físicas.
Gozar
e abusar.
Por
fora, a intenção sincera de melhorar; no fundo, uma saudade louca das sensações
que só o corpo físico pode dar.
O
Mal é o plano B da Lei de Causa e Efeito. Quem não anda
equilibrado, cai pra aprender a se equilibrar.
A
Lei aproveita o material disponível em:
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