segunda-feira, 30 de abril de 2012

No Espiritismo não existe pai de santo


 Transcrevo um artigo da revista "o consolador" do confrade Pedro de Almeida Lobo sobre a confusão ainda  existente entre a doutrina codificada por Allan Kardec e outras práticas religiosas:
"Expressar o sentimento é um  dos direitos sagrados e  inalienáveis na democracia. Porém utilizar-se dessa prerrogativa democrática para achincalhar, discriminar, atingir pejorativamente de qualquer forma, meio ou maneira, pessoa física ou jurídica, é irresponsabilidade tão grande que atinge os degraus nefandos da leviandade.

Em se tratando de meios de comunicação, que muitas vezes formam opinião, antes de publicar uma notícia, devem eles procurar a verdade. Se não for assim, em certos casos, poderão macular um dos princípios básicos do jornalismo, que é informar com objetividade, clareza e isenção de ideias preconcebidas de quem fala ou escreve.

Em se tratando de religião, principalmente no momento em que vivemos, esses aspectos não podem dormitar nas raias nocivas dos achismos, sob pena de confundir as pessoas.

No ano passado, assisti a uma reportagem na televisão dando conta de que em determinado local pessoa cognominada e respeitada como "pai de santo"utilizava-se de crianças para práticas espíritas.Isto é lamentável.Mas o mais triste é a falta de conhecimento da história geral,do Brasil e das religiões.

No Espiritismo não existe "pai de santo". Essa denominação é usada em outras filosofias religiosas.

A filosofia espírita que é ensinada, explicada, instruída e exemplificada pela Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec dá segurança científica, filosófica e religiosa para os trabalhos espiritistas, que não possuem rituais, simbolismos, crenças exteriores, promessas, milagres, cultos aos mortos," pai ou mãe de santo", sacerdote, diácono, pastor, bispo e outras denominações hierárquicas. Nem usam velas, condecorações, paramentos ou vestimentas sacramentais.

As sociedades espíritas, conhecidas como centros espíritas, união espírita, grupo espírita, são sociedades religiosas espíritas filantrópicas sem fins lucrativos, que não exigem pagamento de dízimos ou ofertas.

Não utilizam pessoas, objetos, para concretizarem atividades presumidas ou propostas.

Os trabalhadores, bem como seus médiuns, são pessoas comuns que primam pelo estudo das obras básicas codificadas por Allan Kardec, além de outras complementares de autores espíritas, sérios e consagrados.

Por tudo isso, e outras particularidades, seria de bom alvitre que os profissionais de comunicação, antes  de publicar notícias religiosas,tivessem a humildade de consultar as entidades representativas de cada religião para disseminarem a verdade."

http://www.forumespirita.net/fe/outros-temas/no-espiritismo-nao-existe-'pai-de-santo'/#ixzz1tWJhG2GT

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